quarta-feira, 6 de fevereiro de 2008

Tudo chega ao fim

A rosa desabrocha hoje
Amanhã estará podre

O menino escandaloso
Calará
A menina que venera
Repulsa sentirá

E assim é o ciclo dos ciclos
Rodam
Desesperados
Malditos

Sua lógica cruel e óbvia
Eixos se entrelaçam e corrompem
Comida digerida que vira fome
Esperança que mata um homem

O universo não ri de nossa miséria
Já se cansou de contar
Dentre os infinitos filamentos
Pobre universo
Tende sempre a perdurar

2 comentários:

M.B disse...

Dé, amei!Todos!
Surpreendente, como sempre.

André Rufino disse...

Valeu!