domingo, 27 de janeiro de 2008

O dia em que ela se foi

Aquela menina, de olhos aflitos
De pele morena, de muito sentido
Seus lábios perfeitos
Suas mãos que me tocam
Sinto o efeito
Os corações se devoram

Tudo é perfeito
Minh´alma implora
Que se estendam as horas
Ó minha senhora

Mandas no meu coração
Motivo todo de minha razão
Se tu um dia somes
Porque então ao relento
Vou viver entre esses pobres homens
Ensandecido ao juramento

Digas o que queres, que lhe faço um monumento
Diga o que não queres, pois arranco o filamento

A dama, arranca o coração do vagabundo
E ele defunto, não se cansa.
Do seu pobre amor
Há sempre uma chama que clama por esperança.

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