São 6 horas da manhã e eu acabei de acender um cigarro.
Só pode ser sábado.
Esse horário de verão é foda, me perturba.
O fifo sujones tem o dom de chegar no rolê, com o violão desafinado nas costas, mais um brother e com um pêlo as 5 horas da manhã, é pra poucos mesmo, é de se aplaudir. Tudo isso em uma safada tentativa de me mostrar metaforicamente que ele ainda quer continuar nosso projeto de banda, mesmo que nas coxas loucas.
Antes disso tinha ido tomar uma breja “importada” com Bernards e o Libanês no Asterix, lá pelas duas da manhã. Depois sem rolê, o pessualzinho entro em pânico e saímos esbravejando desafetos para todos os brothers que poderiam ter salvado a nossa, mas não salvaram. Até que desiludidos, fomos resgatados na deriva com um nepalês do mal.
A juventude realmente me soa muito agradável, são tempos memoráveis de aventuras psicodélicas e morte à rotina. Isso pelo menos pra mim, tem gente que prefere novela. Não entendo mesmo qual que é. Telinha, quadrada, você não interaje, fica lá, esperando pela próxima atração. Só tem bosta, Big Brother Brasil, novela, filmes péssimos, muita gente falando bosta, não da mesmo pra acreditar, quando eu tinha 12 anos, ok, vocês realmente me convenciam dessas coisas, mas agora, com 22 anos na cara, não tem mais cabimento, quero que se explodam a globo e o sbt, a record pelo menos vai injetar muita grana no esporte. Viva a internet e a revolução digital, que irá acabar com essas antigas formas estáticas de entretenimento alienante. E viva o espírito do jovem contestador.
Maluco.